1.5.05

1 de Maio - ainda o dia do trabalhador

Passei, ao meio da tarde, pelo Campo Grande. Ali ao lado, em frente à Reitoria, Carvalho da Silva perorava acerca dos direitos dos trabalhadores: saúde, educação, emprego, etc...
Mas a voz do dirigente sindical só graças à amplificação conseguia sobrepor-se aos pregões das ciganas, que vendiam aos trabalhadores, por uns poucos de euros, verdadeiras falsificações das marcas do capital: Gant, Burberrys, Tommy, Polo...
Acontece isto todos os anos: logo que se sabe onde são as comemorações, aí vêm os feirantes pintar o chão das ruas, reservando um espaço o mais próximo possível dos tribunos.
Como lamentei não ter à mão uma máquina fotográica, para enviar aos meus amigos liberais os testemunhos desta sobreposição espontânea da grown order sobre a made order tão almejada pela CGTP!

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