22.6.05

S. Tomás Morus

S. Tomás Morus, proclamado Patrono dos Governantes e dos Políticos em 31 de Outubro de 2000 pelo Papa João Paulo II, na sequência da recolha de centenas de assinaturas de Chefes de Estado e de Governo, Parlamentares e Personalidades politicas de todo o mundo, promovida pelo Presidente da República Italiana Francesco Cossiga, foi um homem notável.
Humanista de grande renome , jurista de grande saber, diplomata arguto, pelas suas qualidades o primeiro não clérigo a ocupar o lugar de Chanceler de Inglaterra. Foi destituído do cargo por não concordar com a decisão de Henrique VIII de, para casar com Ana Bolena, fazer votar pelo Parlamento o "Acto de Supremacia" e, por força desta lei, retirar ao Papa os seus direitos e poder espiritual para considerar-se, simultaneamente, rei e chefe da igreja de Inglaterra.
Perdeu o cargo, os bens, a vida...Encarcerado na Torre de Londres, foi condenado num julgamento iníquo. Entregou-se nas mãos do carrasco, perdoando-lhe e declarando que morria como fiel súbdito do rei mas de Deus primeiro, com a certeza de que há situações em que um homem pode perder a cabeça sem sofrer, por isso, qualquer prejuízo.

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