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Uma "professora de História" introduz o tema sobre Revoluções Liberais com esta medíocre peça de propaganda:
Tempos de RevoluçãoVida difícil
Era a do povo de então
Trabalhava, trabalhava
E nada ganhava
Pagava impostos
Prestava serviços
Entregava rendas
Aos seus patrões
Aos seus senhores
Não tinha direitos
Só tinha obrigações
Vivia na miséria
Dominado
Subjugado
Pelo clero, pela nobreza
Mas... novos ideais surgiram
Liberdade
Igualdade
Fraternidade
Defendiam os burgueses
Homens e Mulheres do Povo
Pela liberdade lutaram
Pela iberdade morreram
E os opressores venceram
Os Direitos do Homem
Triunfaram
("Poesia" de Natércia Crisanto, no manual Olhar a história 8, Porto Editora, de que é co-autora)
4 Comentário(s):
Este comentário foi removido pelo autor.
Passada uma noite, não resisti ao comentário, e delineei uma vigorosa crítica à autora.
Depois, ao investigar quem era, apercebi-me de que faleceu há cerca de dois anos, e qualquer crítica pareceu-me cobarde, pois a visada não poderá defender-se. Apaguei o comentário mais duro, mas não o post
O “poema” transcrito é uma traição à História! O poema transcrito é apresentado como chave de interpretação dos documentos e, portanto, funciona ao contrário da investigação historiográfica. Natércia Crisanto não foi estudar e contextualizar as fontes: pegou na cartilha, rabiscou umas larachas e decorou a seu gosto.
Esta senhora mereceu a dedicação de uma rotunda e, ao que parece, de uma escola, para memória futura... Se for pelo seu activismo, talvez se justifique; se for pela sua competência historiográfica, é uma pena.
Descrição sublime da queda da R"D"A, URSS e quejandos...
Só faltam o barbudo e o Kim
Há um pequeno lapso:
A todo-o-terreno guilhotina!
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