1.2.09

Yes, he can!*

Pode um bispo dizer que não acredita no holocausto? Sim, pode!
Pode um bispo dizer que não acredita nos átomos? Sim, pode!
Pode um bispo dizer que não acredita que o homem chegou à lua? Sim, pode!
Pode um bispo dizer que Picasso não sabia pintar? Sim, pode!
Pode um bispo dizer que foram o extra-terrestres a construir Machu Pichu? Sim, pode!
Pode um bispo dizer que Jesus Cristo não ressuscitou? Não, não pode!
Pode um bispo dizer que o Papa não é a cabeça da Igreja? Não, não pode!
Pode um bispo dizer que a Sagrada Eucaristia é apenas um símbolo de Deus? Não, não pode!
Pode um bispo dizer que a Santíssima Virgem Maria não foi concebida sem pecado? Não, não pode!
Há uma grande diferença entre as primeiras 5 perguntas e as últimas 4: só as últimas representam verdades de Fé e só as últimas obrigam directamente o Bispo Católico a defendê-las, se necessário, com a sua própria vida. Se o bispo disser que sim a qualquer uma das 5 primeiras questões, posso achá-lo um tontinho. Mas se o bispo afirmar todas as verdades de FÉ, nada lhe posso apontar directamente ao seu ministério.
As afirmações que têm sido levadas a cabo a propósito do Bispo Richard Williamson apenas me levam a pensar no seguinte:
1- Que, tal como na parábola, muitos católicos não estão dispostos a receber o irmão “pródigo", aquele que deixou a casa do Pai e a quem o Pai, na pessoa do Papa, recebe depois com amor!
2- Que os Judeus, passados mais de 50 anos sobre a 2ª Guerra Mundial, deveriam deixar-se de ser tão sensíveis. A ser verdade que alguém sugeriu já o corte de relações com o Vaticano, só demonstram não estar à altura de conseguir distinguir entre os assuntos de fé e outros. Por favor… não nego o Holocausto – até porque se o fizesse podia ir para a cadeia por negacionismo ou revisionismo histórico, verdade?
3- A entrevista do Bispo Williamson foi gravada em Novembro e passada só agora… A eficiência de quem gravou a entrevista deixa muito a desejar, ou estiveram à espera de uma oportunidade especial para a lançar?
* O título do post vem na sequência das palavras de Hans Kung que sugere um Obama como Papa. Hans Kung propõe, neste sentido, não só um Papa negro (o que nada me repugna) mas, também, um Papa abortista… Neste caso, já me sinto um pouco mais confundido. Mas depois que Saramago beatificou Obama, já tudo é possível.

0 Comentário(s):

Enviar um comentário

<< Home