O nascimento de um facto...
Concordando com o que o Francisco disse no post anterior, acrescentaria apenas que, ao longo das últimas semanas, assistimos à criação de um facto, que assenta em três ideias
1) ao longo da segunda metade do século XX, a Igreja sofreu de um problema anormal de pedofilia.
2) durante esse período, a Igreja teve uma reacção ao problema muito diferente da do resto da sociedade.
3) Joseph Ratzinger / Bento XVI é o expoente dessa reacção.
Qualquer destas afirmações é falsa!
1) o problema (grave na sua essência) não foi, infelizmente, mais grave do que nas restantes instituições coetâneas.
2) também infelizmente, a reacção da Igreja não foi, pelo menos até aos anos 90, essencialmente diferente da das restantes instituições sociais. A Casa Pia de Lisboa é apenas um exemplo de como, frequente e continuadamente, os responsáveis das intituições em que se cometiam crimes de abuso sexual de menores sobrepuseram o bom-nome da instituição à segurança das vítimas.
3) Joseph Ratzinger / Bento XVI foi a figura de proa no percurso que a Igreja fez para lidar de modo adequado com o problema.
Não é que isto me descanse, pois esperava, e acho normal que se espere, uma reacção diferente desde 1950. Mas o facto está criado.
1) ao longo da segunda metade do século XX, a Igreja sofreu de um problema anormal de pedofilia.
2) durante esse período, a Igreja teve uma reacção ao problema muito diferente da do resto da sociedade.
3) Joseph Ratzinger / Bento XVI é o expoente dessa reacção.
Qualquer destas afirmações é falsa!
1) o problema (grave na sua essência) não foi, infelizmente, mais grave do que nas restantes instituições coetâneas.
2) também infelizmente, a reacção da Igreja não foi, pelo menos até aos anos 90, essencialmente diferente da das restantes instituições sociais. A Casa Pia de Lisboa é apenas um exemplo de como, frequente e continuadamente, os responsáveis das intituições em que se cometiam crimes de abuso sexual de menores sobrepuseram o bom-nome da instituição à segurança das vítimas.
3) Joseph Ratzinger / Bento XVI foi a figura de proa no percurso que a Igreja fez para lidar de modo adequado com o problema.
Não é que isto me descanse, pois esperava, e acho normal que se espere, uma reacção diferente desde 1950. Mas o facto está criado.
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