Que Seca! (II)
O Sebastião é um homem honesto e, apesar de discordar em grande medida do liberalismo do meu post sobre a seca, chamou-me a atenção para um relatório da OCDE e da FAO acerca das perspectivas agrícolas para 2005-2014. No resumo do relatório que me enviou destaca-se a já conhecida ideia de que as políticas de proteccionismo agrícola dos países desenvolvidos têm sido um importante factor de atraso para o desenvolvimento dos restantes países.
Há dois aspectos que não deixam de causar uma certa perplexidade: por um lado, como conciliar os discursos inter-governamentais de preocupação com a África a que assistimos em Gleneagles com o discurso interno sobre os subsídios à agricultura? Por outro lado, como conciliar o apoio às iniciativas drop the debt e, ao mesmo tempo, vir para a rua com os bovés partir as montras do livre comércio?
Según cálculos del Banco Mundial, si se eliminaran los subsidios al azúcar, se crearían casi un millón de puestos de trabajo en los paises en desenvolvimiento y a los ciudadanos de la UE les saldría un 40% más barato endulzar el café.
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