A cruz e o beijo...
Numa escola de Gaia, duas raparigas são chamadas ao Conselho Executivo por se beijarem em público. Logo correm comentários a defender as vítimas da intolerância homofóbica, erguendo as criaturas em heroínas da causa LGBT. Às vítimas deveria ser reconhecido o direito ao amor, e o Estado (neste caso representado pelos seus funcionários) não deveria interferir nas repercussões públicas das questões do foro individual, como a sexualidade.
Mas há outras questões do foro individual que têm repercussões públicas. No caso das manifestações religiosas, muitos dos que defenderem a beijoca das moças, exigem a retirada dos crucifixos.
Importa-me pouco argumentar sobre os dois casos, porque o que me parece absurdo é que, depois de tanto elogio da consciência, acabem por ser os burocratas a ter a última palavra. Neste sentido recomendo a leitura deste post, do André Azevedo Alves, e a deste outro, do Rodrigo Adão da Fonseca (este último no seu novo Blue Lounge, que a partir de hoje figura nas partidas das Catacumbas).
0 Comentário(s):
Enviar um comentário
<< Home