Cristãos nas Catacumbas (III)
O André Azevedo Alves publicou, n’O Insurgente, um excerto desta notícia, relatando o caso de um sacerdote italiano denunciado por afirmar que Jesus existiu. Intitulou o post com o título Perseguição aos cristãos acentua-se na Europa, título que causou algumas críticas: seria ridículo falar de perseguição aos cristãos.
Infelizmente, não é ridículo: a religião cristã é a mais perseguida em todo o mundo, como revelam um artigo de Março da Spectator (não disponível, mas do qual se pode ler um excerto aqui) ou o relatório da Fundação Ajuda à Igreja que Sofre sobre a Liberdade Religiosa no Mundo (indicado aqui).
Infelizmente, não é ridículo: a religião cristã é a mais perseguida em todo o mundo, como revelam um artigo de Março da Spectator (não disponível, mas do qual se pode ler um excerto aqui) ou o relatório da Fundação Ajuda à Igreja que Sofre sobre a Liberdade Religiosa no Mundo (indicado aqui).
3 Comentário(s):
O que foi dito nos comentários é que seria "ridiculo" falar de preseguições aos cristãos na Europa.
Reconheço que extrapolei a partir do comentário.
De qualquer modo, não me parece assim tão ridículo falar de perseguição aos cristãos na Europa: não se trata de uma perseguição organizada a partir dos estados, mas de uma série de pequenos factos que apontam para uma perseguição futura: o caso mais significativo foi o de Berlusconi, excluído da Comissão Europeia devido à expressão pública de um princípio moral que decorre da sua fé. Em Espanha, por oposição a exageros do governo de Aznar, quer-se proibir o ensino da religião na escola pública e, o que é bem menos discutível, limitar amplamente a autonomia das escolas particulares... na sua maioria católicas. Em França, os escuteiros não podem andar fardados nos hospitais públicos em que fazem voluntariado: a farda dos "scouts" identifica-os como associação católica.
Na Grécia,o caso é bem mais grave, com a discriminação dos católicos nas relações sociais e laborais.
Citei aqui caso muito variados e que dariam azo, cada um deles, a uma discussão diferente. São complexos e envolvem outros direitos fundamentais que devem ser tidos em conta numa sociedade pluralista. Sem dúvida: mas porque é que a liberdade religiosa é menos fundamental que a autodeterminação sexual, como sugeriu o Parlamento Europeu na semana passada?
Infelizmente, a experiência dos últimos séculos mostra que o pluralismo europeu só tem um sentido: da direita para a esquerda!
A esquerda jacobina, anti-liberal e serôdia, que nos arrasta para a ruína, tenta impor à maioria uma Welstanchaung já derrubada em 1989.
Mas quem combate australópitecos, como Louçã?
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