Portugal Maior!
Ao terminar a campanha, fica mais que claro que Cavaco é o único candidato que convém a Portugal! Olhando para os problemas do país, não sobra qualquer dúvida de que Cavaco é o único que avalia com um mínimo de lucidez as circunstâncias de Portugal no mundo de hoje. Tudo o resto é poesia ou passado. Não é com belas teorias sobre o mar que se vai contribuir eficazmente para um futuro que não é do país abstracto, mas de cada um de nós e dos que vierem depois de nós. O que está em jogo nesta eleição é muito mais do que os próximos cinco anos: é o equilíbrio do debate político da próxima década, evitando a preponderância da esquerda e da esquerda radical no espaço público.
É certo que os poderes presidenciais são limitados. Mas a influência do Presidente é real! E é muito mais salutar para a cultura política portuguesa um presidente do centro que um socialista de discurso radicalizado. É um contrapeso essencial, quando a crise das finanças públicas não dá sinais de passar; quando se anuncia a ruptura da segurança social; quando os empresários são vítimas de uma visão retrógrada dos direitos dos trabalhadores. É um contrapeso essencial quando a China continua a emergir; quando a Europa tem que decidir o seu futuro; quando o Irão ameaça o Ocidente. E sobre qualquer uma destas coisas, apesar do seu pragmatismo e do seu estilo tecnocrático, Cavaco é mais lúcido! Muito menos poético, sem dúvida… mas muito mais lúcido!
Há, também, as considerações morais. Também aí, apesar das ambiguidades, Cavaco é a melhor escolha. Essas questões são menores, no sentido em que são uma manifestação (extrema, sem dúvida, mas uma manifestação) de uma cultura caracterizada pela desvalorização do Homem e da sua liberdade. Por isso, e mais uma vez, a abstenção não ajudará em nada a recentrar o debate cultural, favorecendo os candidatos do discurso radicalizado. A ausência da vida pública dos homens de boa vontade é o pior perigo da democracia!
Finalmente, a campanha de Cavaco é a única que aponta aponta para uma presidência de renovação. Apesar de os seus adversários terem acentuado o seu passado como Primeiro-Ministro, Cavaco é o único candidato que atingiu a maioridade democrática. Os outros insurgem-se infantilmente contra o uso da “Grândola” na sua campanha, revelando como se sentem donos da democracia e patrícios do Portugal livre!
Só que Portugal livre é mais que Abril de 74: Portugal livre é o Portugal dos últimos 30 anos e o Portugal que desejamos para o futuro! Portugal livre é um Portugal Maior!
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