Aspectos Da Intimidade Familiar
A Pessoa humana é o “ser dotado de inteligência, afectividade e vontade livre que, por esse motivo, tem necessidades espirituais e materiais e, consequente-mente, o direito a satisfazê-las.
Portanto, o principio que deve reger qualquer relação pessoal deve ser o de nos esforçarmos por ser mais e melhor pessoa e ajudar os outros a sê-lo.
Uma característica desta realidade é termos necessidade de um espaço próprio, digno para se acolher, resguardar a sua intimidade e manifestar-se na relação com os outros.
Na Roma Clássica o “lararium” era o lugar onde se reverenciavam os familiares falecidos; aí ardia uma chama que deu origem à nossa lareira à roda da qual nos reuníamos, e o lar (também se chama lar ao calor da pedra do forno que coze o pão), é o lugar de acolhimento caloroso, de intimidade e abertura, de relacionamento: onde só entra quem queremos, Já dizia o Marquês de Pombal que "na sua casa um homem pode tanto que até depois de morto são precisos 4 para o tirar de lá" .
Quem casa quer casa e é necessário preparar o lar, quantas vezes aceitando os condicionalismos de dinheiro, espaço e tempo, com auto-estima, criatividade, bom-humor e optimismo. Conveniente pode ser elaborar uma lis ta das coisas necessárias, convenientes (que podem esperar), e supérfluas (cuja compra se pode dispensar ou realizar em tempo de folga económica se forem mesmo convenientes)
Por educação ou concupiscência somos, por vezes, compradores compulsivos: Sugestões:
Elaborar: uma lista de compras realmente necessárias e, p. ex. comprar por internet os bens essenciais, alimentares e de higiene…, o que nos livra de deambularmos pelo hiper-mercado descobrindo “necessidades desnecessárias”;
Ir às compras acompanhado por um familiar ou amigo de confiança que conheça as nossas reais necessidades e possa aconselhar nas decisões a tomar;
Esforçarmo-nos por viver as virtudes da sobriedade e da ordem.
Saber receber com senhorio, elegância e sobriedade quem nos obsequeia com uma visita é manifestação de saber relacionar-se, Se recebemos com manifesta má vontade ou até manifesta má vontade pode acontecer que, o visitante saia de lá a considerar que os donos da casa são “uns labregos” ou que, naquele casal "o cavador casou com a Senhora da terra" ou que "a criada casou com o patrão".
O Vestuário preserva a nossa intimidade corporal e denota o respeito que temos por nós e pelos outros. Portanto, o Pudor é o sentimento natural que nos leva a reconhecer o valor da nossa intimidade e a respeitar a dos outros desvelando-a, apenas, em circunstâncias que possam contribuir para a nossa melhora pessoal ou alheia.
Em casa, p. ex. convêm ser prudente ao sair do quarto ou da casa de banho depois da higiene matinal ou quando “nos pomos à vontade”… ; Na rua ter presente que o corpo é para ser desvelado apenas a quem a ele tem direito, não para andar exposto numa montra; O cônjuge, os pais, podem dizer com delicadeza,. "essa peça de roupa não te fica bem, não está composta"; sugerir que se use, ou oferecer, um alfinete para que o decote não seja tão fundo…
A Linguagem: Também, com a palavra se desrespeita a nossa intimidade e a daqueles que devemos preservar quando relatamos factos ou conversas que não dizem respeito a todos os ouvintes presentes.
Recordemos que a Sinceridade consiste em dizer o que se deve, a quem se deve, como se deve e quando se deve sempre tendo em vista a melhora pessoal ou alheia. O que vai além disso é perda de tempo, provavelmente murmuração ou calúnia.
Portanto, o principio que deve reger qualquer relação pessoal deve ser o de nos esforçarmos por ser mais e melhor pessoa e ajudar os outros a sê-lo.
Uma característica desta realidade é termos necessidade de um espaço próprio, digno para se acolher, resguardar a sua intimidade e manifestar-se na relação com os outros.
Na Roma Clássica o “lararium” era o lugar onde se reverenciavam os familiares falecidos; aí ardia uma chama que deu origem à nossa lareira à roda da qual nos reuníamos, e o lar (também se chama lar ao calor da pedra do forno que coze o pão), é o lugar de acolhimento caloroso, de intimidade e abertura, de relacionamento: onde só entra quem queremos, Já dizia o Marquês de Pombal que "na sua casa um homem pode tanto que até depois de morto são precisos 4 para o tirar de lá" .
Quem casa quer casa e é necessário preparar o lar, quantas vezes aceitando os condicionalismos de dinheiro, espaço e tempo, com auto-estima, criatividade, bom-humor e optimismo. Conveniente pode ser elaborar uma lis ta das coisas necessárias, convenientes (que podem esperar), e supérfluas (cuja compra se pode dispensar ou realizar em tempo de folga económica se forem mesmo convenientes)
Por educação ou concupiscência somos, por vezes, compradores compulsivos: Sugestões:
Elaborar: uma lista de compras realmente necessárias e, p. ex. comprar por internet os bens essenciais, alimentares e de higiene…, o que nos livra de deambularmos pelo hiper-mercado descobrindo “necessidades desnecessárias”;
Ir às compras acompanhado por um familiar ou amigo de confiança que conheça as nossas reais necessidades e possa aconselhar nas decisões a tomar;
Esforçarmo-nos por viver as virtudes da sobriedade e da ordem.
Saber receber com senhorio, elegância e sobriedade quem nos obsequeia com uma visita é manifestação de saber relacionar-se, Se recebemos com manifesta má vontade ou até manifesta má vontade pode acontecer que, o visitante saia de lá a considerar que os donos da casa são “uns labregos” ou que, naquele casal "o cavador casou com a Senhora da terra" ou que "a criada casou com o patrão".
O Vestuário preserva a nossa intimidade corporal e denota o respeito que temos por nós e pelos outros. Portanto, o Pudor é o sentimento natural que nos leva a reconhecer o valor da nossa intimidade e a respeitar a dos outros desvelando-a, apenas, em circunstâncias que possam contribuir para a nossa melhora pessoal ou alheia.
Em casa, p. ex. convêm ser prudente ao sair do quarto ou da casa de banho depois da higiene matinal ou quando “nos pomos à vontade”… ; Na rua ter presente que o corpo é para ser desvelado apenas a quem a ele tem direito, não para andar exposto numa montra; O cônjuge, os pais, podem dizer com delicadeza,. "essa peça de roupa não te fica bem, não está composta"; sugerir que se use, ou oferecer, um alfinete para que o decote não seja tão fundo…
A Linguagem: Também, com a palavra se desrespeita a nossa intimidade e a daqueles que devemos preservar quando relatamos factos ou conversas que não dizem respeito a todos os ouvintes presentes.
Recordemos que a Sinceridade consiste em dizer o que se deve, a quem se deve, como se deve e quando se deve sempre tendo em vista a melhora pessoal ou alheia. O que vai além disso é perda de tempo, provavelmente murmuração ou calúnia.
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