Muito obrigado, Sr. D. José!
Ao longo desta semana, nas diversas celebrações do Tríduo Pascal, o Sr. D. José Policarpo assumiu com inteligência e frontalidade as posições que, como Patriarca, lhe eram exigidas sobre assuntos relevantes dos últimos tempos:
- esclareceu que a atitude do Pe. Serras Pereira, mesmo que não sendo a mais acertada do ponto de vista pastoral, é conforme à santidade da Eucaristia, e pode ser exigida por essa mesma santidade:
(...) pode haver casos em que, devido à matéria, a situação de pecado é pública, tornando-se então o acesso à Eucaristia numa profanação pública da santidade desse sacramento. Nesse caso compete à Igreja defender, também publicamente, a santidade da Eucaristia, não admitindo à comunhão eucarística aqueles que se mantêm publicamente numa situação moral, claramente definida nas normas morais, incompatível com a santidade deste sacramento.(D. José Policarpo, O Mistério três vezes santo, Homilia da Missa da Ceia do Senhor, 24. III. 2005)
- esclareceu também que as correntes que criticam a historicidade de Cristo ou a Sua Divindade são incompatíveis com a fé da Igreja. Mais que a crítica a O Código da Vinci, creio que o Patriarca se referia a obras como A Verdadeira História de Jesus, que suscitaram a preplexidade entre os fiéis ao contarem com a anuência pública e publicada de teólogos, sacerdotes e alguns bispos.
Pela sua clareza e coragem, muito obrigado, Sr. D. José!Jesus Cristo voltou a estar na moda, na literatura, na arte, nos “media”, que procuram apresentá-l’O apenas como um homem, extraordinário porventura, mas sujeito aos limites da raça humana, não se hesitando, por vezes, em falsear a verdade histórica dos Evangelhos, chegando a acusar-se a Igreja de ter inventado a fé na Ressurreição e escondido a verdade histórica acerca de Jesus.(D. José Policarpo, Ressurreição de Cristo, o Kerigma cristão, Homilia da Missa da Ressurreição do Senhor, 27. III. 2005)
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