16.4.05

Europa, Cristianismo e Juventude

Algumas vezes passa-se a mensagem de que o pouco crescimento do número de Católicos na Europa é sinal claro de que o Cristianismo tem os dias contados e entrou na recta final. De facto, a Europa foi, no último quarto de século, a região onde menos cresceu o Cristianismo (+5%). Mas cresceu muito mais no resto do mundo: África (+151%), Asia (+74%), Oceanía (+49%) e América (+45%).
Mas a Europa é uma civilização decadente, relativista, sem horizontes de esperança e de futuro. sem outros ideais que não sejam o conforto, o bem-estar egoísta e onde o decréscimo da população e o seu envelhecimento são praticamente irreversíveis. É uma região que, esgotada, declaradamente espera que a imigração venha salvá-la e revitalizar os valores de sempre. Por muito que doa aos ideólogos mercadores de aparências, o Cristianismo é juventude e sempre lhe coube ser fermento. É assim desde há 2000 anos e assim continuará a ser até ao fim dos tempos.

2 Comentário(s):

Blogger Pedro F. escreveu...

A crise do cristianismo na Europa é, muitas vezes, apresentada como uma crise da Igreja. De facto, penso que não o é: é uma crise social. A Igreja está, desde o concílio Vaticano II e da sua concretização (em particular durante o pontificado de João Paulo II) preparada para enfrentar os desafios do mundo contemporâneo. Reduziu-se, isso sim, o cristianismo sociológico, isto é, o cristianismo que coincidia com a moral estabelecida se que isso representasse comptomisso com Cristo.
Longe de uma crise, a Igreja da Europa viu nascer e crescer, ao longo do século XX, alguns dos fenómenos carismáticos mais relevantes desde os Actos dos Apóstolos.

16 de abril de 2005 às 11:41  
Anonymous Anónimo escreveu...

Como cristão, como jovem, e como europeu... muito obrigado pela confiança e pelo estímulo.

"Lançar-me ao largo" é mais fácil com boas notícias como estas.

16 de abril de 2005 às 13:12  

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