O Afã de Abolir a Família
É corrente ouvir-se falar de “novas formas de família” e não deixa de ser interessante constatar que, por pragmatismo, embora com objectivos claramente diferenciados, o Materialismo conseguiu unir na mesma luta contra a Família, Capitalistas, Hedonistas, Ambientalistas, ideólogos Marxistas e Feministas radicais.
O Capitalismo, motor da Globalização, preocupado com a ameaça que, para o seu poder, constituem os grupos de imigrantes e a reacção da população dos países detentores de matérias-primas à sua exploração desenfreada pelos países ricos, é um dos principais responsáveis. O seu espírito está bem expresso no Memorandum 200, cujo principal redactor foi Henry Kyssinger. Aí se afirma que: “os gastos para o controle da população podem ser muito mais eficazes do que os que procuram aumentar a produção através de investimentos directos em instalações de irrigação, indústrias e projectos energéticos” (§ 53).
O Hedonismo, porque o bem-estar é, para os seus seguidores, objectivo prioritário mesmo à custa do sofrimento e do mal-estar alheio. Daí que os filhos sejam um incómodo encargo, o sofrimento intolerável, a visão da morte, de alguém doente ou incapacitado um pavor.
Algumas formas de Ecologia fundamentalista, no seu desesperançado temor pelo desequilíbrio ecológico da Terra, optaram por proteger espécies em extinção promovendo, simultaneamente, o desequilíbrio das estruturas etárias humanas; esquecendo que a pessoa humana é “o primeiro recurso”.
O Marxismo entende que diferença é sempre desigualdade e que desigualdade se identifica com opressão. “A primeira luta de classes coincide com o desenvolvimento do antagonismo entre o homem e a mulher unidos em matrimónio monogâmico, e a primeira opressão de uma classe por outra é a do sexo feminino pelo masculino” (Engels).
A evolução da sociedade fez perder à Esquerda as suas bandeiras tradicionais. Por falta de capacidade, não soube levantar outras das muitas que a sociedade contemporânea necessita sejam erguidas. Desacreditado o “sucesso” comunista empenha-se, agora, em “desconstruir” a sociedade esperando construir uma nova Utopia.
O Feminismo radical age pretendendo libertar a Mulher desencarnando-a da sua Natureza. “O colapso da revolução comunista na Rússia ficou a dever-se ao fracasso de destruir a família que é a verdadeira causa da opressão psicológica, económica e política. Mamã é uma instituição sem a qual o sistema se destruiria ” (Shulamith Fireston)
As consequências – politicas económicas e sociais – destas decisões já se fazem sentir e, a seu tempo, recairão sobre as gerações vindouras.
A Família é, numa excelente definição de Villadrich “ a sociedade natural onde se nasce, se cresce e se morre como pessoa”. E a Natureza dificilmente aceita a alteração das suas leis.
A realidade é aquilo que é. E por isso há que estar atento e não ouvir “o canto da sereia”. Porque, um político pode legislar que a Lei da Gravidade não existe. Mas se algum cidadão, confiado na letra do Legislador, se lançar do alto de um edifício não deixa, por isso, de se estatelar no solo. Com as consequências e o sofrimento previsíveis.
O Capitalismo, motor da Globalização, preocupado com a ameaça que, para o seu poder, constituem os grupos de imigrantes e a reacção da população dos países detentores de matérias-primas à sua exploração desenfreada pelos países ricos, é um dos principais responsáveis. O seu espírito está bem expresso no Memorandum 200, cujo principal redactor foi Henry Kyssinger. Aí se afirma que: “os gastos para o controle da população podem ser muito mais eficazes do que os que procuram aumentar a produção através de investimentos directos em instalações de irrigação, indústrias e projectos energéticos” (§ 53).
O Hedonismo, porque o bem-estar é, para os seus seguidores, objectivo prioritário mesmo à custa do sofrimento e do mal-estar alheio. Daí que os filhos sejam um incómodo encargo, o sofrimento intolerável, a visão da morte, de alguém doente ou incapacitado um pavor.
Algumas formas de Ecologia fundamentalista, no seu desesperançado temor pelo desequilíbrio ecológico da Terra, optaram por proteger espécies em extinção promovendo, simultaneamente, o desequilíbrio das estruturas etárias humanas; esquecendo que a pessoa humana é “o primeiro recurso”.
O Marxismo entende que diferença é sempre desigualdade e que desigualdade se identifica com opressão. “A primeira luta de classes coincide com o desenvolvimento do antagonismo entre o homem e a mulher unidos em matrimónio monogâmico, e a primeira opressão de uma classe por outra é a do sexo feminino pelo masculino” (Engels).
A evolução da sociedade fez perder à Esquerda as suas bandeiras tradicionais. Por falta de capacidade, não soube levantar outras das muitas que a sociedade contemporânea necessita sejam erguidas. Desacreditado o “sucesso” comunista empenha-se, agora, em “desconstruir” a sociedade esperando construir uma nova Utopia.
O Feminismo radical age pretendendo libertar a Mulher desencarnando-a da sua Natureza. “O colapso da revolução comunista na Rússia ficou a dever-se ao fracasso de destruir a família que é a verdadeira causa da opressão psicológica, económica e política. Mamã é uma instituição sem a qual o sistema se destruiria ” (Shulamith Fireston)
As consequências – politicas económicas e sociais – destas decisões já se fazem sentir e, a seu tempo, recairão sobre as gerações vindouras.
A Família é, numa excelente definição de Villadrich “ a sociedade natural onde se nasce, se cresce e se morre como pessoa”. E a Natureza dificilmente aceita a alteração das suas leis.
A realidade é aquilo que é. E por isso há que estar atento e não ouvir “o canto da sereia”. Porque, um político pode legislar que a Lei da Gravidade não existe. Mas se algum cidadão, confiado na letra do Legislador, se lançar do alto de um edifício não deixa, por isso, de se estatelar no solo. Com as consequências e o sofrimento previsíveis.
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