27.3.06

"O Príncipe", segundo C. S. Lewis

- O Rei tem de se submeter à lei, pois foi ela a fazê-lo Rei. (...) Pois é isso que significa ser Rei: ser o primeiro em cada ataque desesperado e o último em cada desesperada retirada; e, quando há fome no reino, (como acontece de quando em quando, nos anos maus), usar roupa mais fina e rir mais alto enquanto come uma refeição mais escassa do que qualquer outro homem da região.

(C. S. Lewis, O Cavalo e o Seu Rapaz)

20.3.06

Mais um post que não é a favor da intervenção americana no Iraque!

A propósito deste post, e creio que a confirmar o que nele disse, o site da BBC apresenta quatro testemunhos de iraquianos sobre a conturbada situação do seu país. Chamaria a atenção para duas ideias patentes nos testemunhos: a ideia de libertação com que foram recebidas as tropas estrangeiras e a ideia de convivência pacífica minada por uma minoria fanática e terrorista.

19.3.06

Este blog não está totalmente ao abandono...

13.3.06

Este não é um post a favor da intervenção americana no Iraque!

Parecem regozijar-se, agora, os críticos da intervenção aliada no Iraque perante o reconhecimento crescente de provas do seu fracasso. De facto, o Iraque está bem mais perto da guerra civil hoje do que estava há dois anos atrás. No entanto, nem tudo é tão lógico quanto parece: o problema do Iraque não é, principalmente, um resultado da intervenção ocidental. É, a meu ver, um resultado da instabilidade do fundamentalismo terrorista e suicida propagado por alguns líderes islâmicos.
Ora vejamos: a afluência dos iraquianos às urnas nos diversos actos eleitorais já realizados é suficientemente reveladora de uma vontade de coexistência ordeira. No entanto, grupos minoritários de fundamentalistas suicidas conseguiram, no Iraque como em Espanha (lembram-se da relação entre o 11-M e a vitória de ZP), condicionar o processo político em curso no sentido do medo. O que desestabilizou o Iraque não foi, portanto, a presença de forças estrangeiras, mas a presença de forças internas bem mais desrespeitadoras dos Direitos Humanos que os ocupantes.
Além do mais, perante a actual situação, somos novamente confrontados com o realismo tremendo das relações internacionais: que fazer com o Iraque? Abandoná-lo ao fundamentalismo? Não basta lamentar o fim da paz de Saddam, cujo preço parece bem elevado, e cujo desfecho alternativo talvez não fosse mais pacífico do que este. Há que apresentar uma alternativa credível para a relação com um fenómeno tremendo como o crescimento do fundamentalismo islâmico. Espero, sinceramente, que haja alternativas à bomba nuclear israelita em Teerão! Mas não me parece que vamos lá com uns jogos de futebol…

5.3.06

Se...

... Brokeback Mountain ganhar, aqui d'el Rei, que a Academia não premeia por critérios de qaulidade cinematográfica, mas por critérios políticos.
... Brokeback Mountain perder, aqui d'el Rei, que a Academia está dominada pelo medo de galardoar questões fracturantes, ou seja, por critérios políticos.
Logo: creio que a maior parte do que se vai dizer sobre os Óscares não vai merecer atenção, porque será dominado por critérios políticos.

Cavaco vai condecorar Sampaio...

... deve ser a única pessoa do país que ainda não tem uma condecoração!