18.7.07

A Dignidade da Pessoa Humana

Ser Pessoa Humana, unidade de corpo e espírito, é possuir intimidade, ser único e irrepetível, original, com vida biográfica, capaz de ser autor do seu próprio destino mesmo que, em determinadas situações, esteja impossibilitado de tomar as decisões adequadas. Mas é, também, um ser de relação, solidário, com capacidade de dar e receber, de partilhar a sua intimidade com aqueles e na medida em que a ela tiverem direito.

A Pessoa Humana é o Ser mais “excelente” que habita a Terra. Por isso, próprio de si é agir de acordo com essa “excelência”, com inteligência, afectividade e liberdade responsável, procurando que os seus pensamentos e acções adiram, cada vez mais, à Verdade, à Beleza e ao Bem que, cada um está, por Natureza, “obrigado” a esforçar-se por respeitar, tornar vida e comunicar. E isto exige, de cada mulher, de cada homem, um esforço de aperfeiçoamento das suas capacidades e o assumir, fazer crescer e salvaguardar a sua dignidade pessoal. Simultaneamente, de forma muito especial nesta época em que campeia um individualismo selvagem, o respeito pela dignidade da pessoa humana exige, também, a “veneração” pelo nosso “semelhante”, especialmente pelos mais fragilizados.

Característica da Natureza Humana é colaborar, consciente e responsavelmente, numa tarefa comum de melhora pessoal e alheia, na prossecução do Bem-comum que é, apenas, o Bem de todos sem exclusão de ninguém. Consequentemente, o respeito pela dignidade de cada Pessoa Humana nas múltiplas facetas que a compõem, é o caminho propício para a construção de uma Sociedade Civil mais justa, mais solidária e mais humana.

Só pode haver transformações sociais duradouras se for respeitada a Natureza “natural” de cada mulher e de cada homem concreto. O sucessivo fracasso das Ideologias é disso um exemplo esclarecedor.

9.7.07

Sete Maravilhas do Mundo

8.7.07

A vaia

A vaia a Miss Liberty, ontem, no estádio da Luz, é óbvia: como poderia o país que elegeu Salazar como o maior português de sempre aplaudir a Estátua da Liberdade?