Ter ideias claras sobre a educação a dar aos filhos de modo que venham a ser, no futuro, homens e mulheres íntegros, capazes de enfrentar com espírito aberto as situações que a vida lhes depare servindo os seus semelhantes por amor e dominando as coisas pelo saber.
É mais importante dar atenção à formação moral dos filhos do que à carreira de sucesso que não sabem se irá acontecer
Aproveitar, para alcançar aquele objectivo, os Instintos-Guia, os Períodos Sensíveis que ocorrem nos primeiros 12 anos de vida, e o desenvolvimento das Virtudes Humanas ao longo da infância e da adolescência.
Viver com coerência de princípios e exemplo de luta interior, com unidade de vida, para resolver, de acordo com os ideais que defendem, os problemas que a vida lhes depare.
Ter presente que a participação activa do pai na educação dos seus filhos, sem delegar na mãe aquilo que por mútuo acordo e especificidade lhe cabe realizar, é fundamental para que filhos e filhas interiorizem, compreendam, assumam e valorizem a sua própria identidade sexual e o contributo pessoal que cada um, cada uma, pode dar à família e à sociedade em que está inserido.
Desenvolver nos filhos uma rebeldia educativa em função dos valores perenes, próprios dos homens e mulheres de todas as épocas, não sentindo necessidade de os proteger exageradamente dos muitos perigos que ameaçam a felicidade terrena e eterna dos seus filhos.
Transmitir com clareza os critérios que marcam a linha de fronteira entre o Bem e o Mal.
O fundamento desses critérios pode consubstanciar-se, caso a caso, com o seu acordo ou desacordo com a Lei de Deus para os crentes e com a Lei Natural para todos os homens.
Manter uma constante comunicação com os filhos, com todos e com cada um individualmente. Periodicamente dar tempo a cada um deles para conhecer bem os seus anseios e dificuldades, a situação de estudo/trabalho: ambiente de trabalho, colegas, amigos, dificuldades e êxitos, definir metas e os meios necessários para os alcançar, verificar ritmos e adaptá-los quando necessário, animar, premiar e castigar…
Falar da história da família porque quem não tem raízes não sabe as suas origens e, consequentemente, não sabe se deve prosseguir ou corrigir o rumo… Também se aprende com os erros e fracassos que devem ser encarados como estrume que se enterra para produzir melhores e abundantes frutos.
Controlar a televisão e o computador. Ambos devem estar em zonas comuns da casa. Sente-se hoje a necessidade de promover e frequentar cursos básicos de informática para pais e avós.
Fomentar a vida de oração na família e a confiança na Providência Divina tendo consciência de que “Família que reza unida permanece unida” (João Paulo II)
Actuar em sintonia, de comum acordo, sem que o pai ou a mãe se desautorizem um ao outro. Se perante uma actuação do cônjuge o outro não está de acordo, salvo num caso de extrema gravidade não deve intervir. Oportunamente, longe da vista e dos ouvidos dos filhos, podem e devem analisar o caso, rectificar. prever, debater e clarificar actuações futuras.
Respeitar e valorizar o cônjuge na sua pessoa, no seu trabalho, nos seus comportamentos e altitudes… O cônjuge é aquela pessoa sem a qual os filhos do casal não existiriam. Com outros pais seriam outras pessoas, não eles próprios. Por isso qualquer filho escolheria, naturalmente, os seus próprios pais
Ver os filhos como seres capazes de amadurecimento pessoal.
Viver as convicções religiosas com seriedade. Ocupar-se da formação moral e religiosa dos seus filhos. “A tarefa educativa consiste, principalmente, em ajudar os jovens a encontrar o Deus verdadeiro para que, levados pela graça, se enamorem d`Ele. E, assim, tornarão o mundo mais humano” (Jutta Burgraff)