Quem diria: a esquerda traiu o patriarca!
Quem contrai matrimónio não cria, não inventa o matrimónio, do mesmo modo que o nadador não inventa a natureza ou as leis da água ou da gravidade.Karl Marx
"Quis vult post Me venire..."
Quem contrai matrimónio não cria, não inventa o matrimónio, do mesmo modo que o nadador não inventa a natureza ou as leis da água ou da gravidade.Karl Marx
Estreitei amizade também com os alemães. Com o cardeal Alfred Bengsch, que tem um ano a menos que eu; com Joseph Höffner de Colónia, e com Joseph Ratzinger, eclesiásticos de excepcional preparação teológica. Lembro-me, em particular, do então muitíssimo jovem professor Ratzinger. Ele acompanhava no Concílio o Cardeal Joseph Frings, arcebispo de Colónia., na qualidade de especialista em teologia. Foi sucessivamente nomeado arcebispo do Munique pelo Papa Paulo VI, que o fez cardeal, e participou no conclave em que me foi entregue o ministério de Pedro. Quando morreu o cardeal Franjo Seper pedi-lhe que o sucedesse no cargo de prefeito da Congregação para a Doutrina da fé. Dou graças a Deus pela presença e ajuda do cardeal Ratzinger, que é um amigo de confiança.(João Paulo II, Levantai-vos, Vamos!, 2004)
Joseph Ratzinger era dos cardeais mais conhecidos. (...) Não foi poupado a apreciações críticas que, unilateralmente mediatizadas, tendiam a definir-lhe uma imagem. A sua eleição põe à Igreja e ao mundo um dilema: vamos classificar um pontificado, apenas iniciado, a partir de uma imagem mediatizada, não completa e nem sempre exacta, ou vamos acolher a mudança, no início de um pontificado, que só o Espírito de Deus desenvolverá? Essa mudança fizemo-la comovidamente, nós os cardeais eleitores.
(D. José Policarpo, Bento XVI, a mensagem de um nome, Roma, Abril de 2005)
Fantásticas imagens produzidas pelo National Geographic Channel mostram o desenvolvimento de uma criança dentro do ventre materno (em vídeo ou em fotografias).
As limitações à liberdade de consciência dos católicos estão em marcha... Eu não penso que nos estejamos a aproximar de novos tempos de martírio mas, com este exemplo, começo a questionar-me se o século XIX não será o século dos confessores*?In February, a judge recommended that a Roman Catholic pharmacist in Wisconsin be reprimanded and required to attend ethics classes after the pharmacist blocked a woman's attempt to fill a prescription for birth control pills in 2002.
Exactamente o que é que Bento XVI terá de fazer para se adequar ao “seu tempo”? Vestir uma t-shirt da Abraço e andar por aí a distribuir preservativos? Andar de hospital em hospital a desligar ventiladoras? Mandar piropos a garotas que queiram ser ordenadas? Exactamente, o quê? A Igreja Católica rege-se por princípios, doutrinas, dogmas e regras que, muito manifestamente, não são as da recém-extinta UDP, nem são as das luminárias que todos os dias debitam notícias nos jornais...
Estas as palavras que me occoreram quando o cardeal Somalo exclamou: “Ratzinger!”
Na noite de ontem, a RTP mostrou uma breve entrevista ao então Cardeal Ratzinger. Brilhante: aquele homem não se repete, não hesita, reformula as questões mostrando porque estão mal colocadas, e responde-lhes com a simplicidade e quem meditou longamente o vastíssimo leque dos problemas da humanidade. E a simplicidade: um optimismo sobrenatural, uma alegria, uma compreensão dos problemas dos homens, uma consciência claríssima das dificuldades de uma Igreja constituída por pecadores! O contrário do Inquisidor autista e de perspectivas limitadas em que tantas vezes nos quiseram fazer acreditar.
Eu já tinha lido O Sal da Terra! Não duvidava da santidade de vida do Cardeal Ratzinger. No entanto, humano e limitado como sou, envergonhado e temente do confronto, cheio de respeitos humanos, achava que não deveria ser o Papa… Zombava dos jornais que o apresentavam como principal papabile! Mas vieram as suas homilias no período de Sede Vacante; e a ternura – não apenas o respeito, mas a ternura – com que recebeu os que serviam nas cerimónias desses dias; a cumplicidade com a multidão que gritava Santo Subito! Que o escolham, pensei sem esperança!
E depois, Somalo a dizer: “Ratzinger!” Não queria acreditar! Nunca pensei que os Cardeais tivessem coragem para eleger o Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé para suceder a
Mas os cardeais conhecem Ratzinger melhor do que eu! Conhecem a sua simplicidade: sabem – como disse D. José Policarpo – que “ele não é apenas apreciado, mas estimado!” Sabem que não precisará de desvirtuar a fé para conquistar os corações dos Homens! (Afinal, também aquele que o nomeou Prefeito não necessitou de o fazer) Os cardeais sabem que é uma luz num mundo cheio de sombras. Sabem que ele só é um conservador para os que, ontem em Portugal e hoje em Espanha, só sabem ver progresso no desbragamento da vida social!
Quanti venti di dottrina abbiamo conosciuto in questi ultimi decenni, quante correnti ideologiche, quante mode del pensiero... La piccola barca del pensiero di molti cristiani è stata non di rado agitata da queste onde - gettata da un estremo all’altro: dal marxismo al liberalismo, fino al libertinismo; dal collettivismo all’individualismo radicale; dall’ateismo ad un vago misticismo religioso; dall’agnosticismo al sincretismo e così via. Ogni giorno nascono nuove sette e si realizza quanto dice San Paolo sull’inganno degli uomini, sull’astuzia che tende a trarre nell’errore (cf Ef 4, 14). Avere una fede chiara, secondo il Credo della Chiesa, viene spesso etichettato come fondamentalismo. Mentre il relativismo, cioè il lasciarsi portare “qua e là da qualsiasi vento di dottrina”, appare come l’unico atteggiamento all’altezza dei tempi odierni. Si va costituendo una dittatura del relativismo che non riconosce nulla come definitivo e che lascia come ultima misura solo il proprio io e le sue voglie.
Noi, invece, abbiamo un’altra misura: il Figlio di Dio, il vero uomo. É lui la misura del vero umanesimo. “Adulta” non è una fede che segue le onde della moda e l’ultima novità; adulta e matura è una fede profondamente radicata nell’amicizia con Cristo. É quest’amicizia che ci apre a tutto ciò che è buono e ci dona il criterio per discernere tra vero e falso, tra inganno e verità. San Paolo ci offre a questo proposito – in contrasto con le continue peripezie di coloro che sono come fanciulli sballottati dalle onde – una bella parola: fare la verità nella carità, come formula fondamentale dell’esistenza cristiana. In Cristo, coincidono verità e carità. Nella misura in cui ci avviciniamo a Cristo, anche nella nostra vita, verità e carità si fondono. La carità senza verità sarebbe cieca; la verità senza carità sarebbe come “un cembalo che tintinna” (1 Cor 13, 1).
[...] Allora andiamo e preghiamo il Signore, perché ci aiuti a portare frutto, un frutto che rimane. Solo così la terra viene cambiata da valle di lacrime in giardino di Dio.
(Joseph Cardinal Ratzinger, Homilia na Missa Pro Eligendo Romano Pontifice, 18.04.2005)
La actualización histórica que Juan Pablo II ha introducido en una institución de raíz divina ha sido impresionante. Inevitablemente, en el ministerio papal se habían ido incrustando una serie de resabios históricos que obstaculizaban su anhelo de aproximación a lo humano concreto. Este Papa se ha dejado fotografiar en la montaña con pantalones de pana (pero sin despojarse jamás del alzacuello), ha recibido en audiencia a ex prostitutas y les ha besado las manos. Y todo ello lo ha hecho, además, de modo absolutamente natural, mediante una «política de hechos consumados» que, paradójicamente, no ha supuesto una ruptura con la dignidad de su ministerio, sino, por el contrario, una purificación del mismo. Por lo común, los Papas solían expedir documentos para advertir de los cambios que debían introducirse en el protocolo: «De ahora en adelante...». Él, en cambio, no ha escrito ni un solo papel de actualización; se ha limitado a actuar. Continuamente, las veinticuatro horas del día estaba renovando los hábitos papales. [...] Y todo ello de modo no traumático, ininterrumpido, durante veintiséis años.
Peço [...] àquele que for eleito que não se subtraia ao cargo, a que é chamado, pelo temor do seu peso, mas que se submeta, humildemente, ao desígnio da vontade divina. Com efeito, Deus, quando lhe impõe o ónus, também o ampara com a sua mão, para que não se sinta impotente para o carregar; quando Lhe confere o pesado encargo, dá-lhe também o auxílio para o cumprir, e quando lhe confere a dignidade, concede-lhe também a força, para que não sucumba sob o peso do cargo.
Dito isto, pouco mais há a acrescentar: se o Papa é branco ou negro, progressista ou conservador, de definição ou de transição… Tudo isso parece irrelevante perante a simplicidade do Conclave. Há dois dias, alguns amigos discutiam cinco nomes que tinham vindo no jornal. Perguntei-lhes que outros nomes de cardeais conheciam. Obviamente, mais nenhum. De facto, a generalidade dos portugueses conhecia até ao dia 2 de Abril o nome de dois cardeais: Policarpo e Saraiva Martins. Se se pensar em mais algum, talvez apareçam os defuntos Cerejeira e Ribeiro. Os minimamente informados conheciam, obviamente, Ratzinger e Sodano. Os bem informados já sabiam quem era Arinze, Lustiger, Shönbron, Hummes, Tettamanzi ou Ruini. Se descontarmos estes 10 cardeais sobram 105 elegíveis (isto se descartarmos a hipótese remota de o eleito não ser cardeal). É certo que, de entre estes 105, vários podem excluir-se à partida. No entanto, não conhecemos suficientemente bem o Colégio Cardinalício para, com um mínimo de seriedade, aventar alguma hipótese que não seja um palpite (mistura de desejo e possibilidade que só se concretiza por sorte).Aqui estamos nós, 115 homens que Deus há muito chamou e consagrou para o serviço do seu Povo, a preparar na simplicidade da fé, um acto profundamente humano: votar para escolher aquele que, certamente, Deus já escolheu. Mas não estamos à espera que Deus nos mande um anjo a anunciar a sua escolha. Ele quer que a sua escolha se exprima na nossa. É tudo tão simples e tão sereno.
- Para que o eleitoTemos apenas de fazer o que nos é pedido, na simplicidade da nossa consciência, acreditando profundamente que é o Senhor quem conduz o seu Povo.
não se subtraia ao cargo, a que é chamado, pelo temor do seu peso, mas que se submeta, humildemente, ao desígnio da vontade divina.(João Paulo II, Universi Dominici Gregis, n.º 86)
Sexual shame differs from moral shame in two ways. First, it is not a confession of wrongdoing: on the contrary, it testifies to the reluctance to do or suffer wrong. Secondly, it is not troubled, as moral shame is troubled, by the thought that you are being judged as a self, a free being, a moral subject. On the contrary, it arises from the thought that you are being judged as a body, a mechanism, an object. […]If we lose the capacity for shame we do not regain the innocence of the animals; we become shameless, and that means that we are no longer protected from the sexual predator.
Numa disciplina constante procuro a lei da liberdade
medindo o equilíbrio dos meus passos.Mas as coisas têm máscaras e véus com que me enganam,
e, quando eu um momento espantada me esqueço, a força
perversa das coisas ata-me os braços e atira-me,
prisioneira de ninguém mas só de laços, para o vazio
horror das voltas do caminho.(Sophia)
Mas o caso Shiavo talvez seja uma experiência de outro género [...]: Leviatão treina-nos para grandes massacres futuros. Hanna Arendt explicou que o Holocausto foi possível porque o colonialismo, o antisemitismo, a Primeira Guerra Mundial habituaram os nossos avós ao morticínio. Por outros métodos, estamos a ser educados para perdermos a sensibilidade moral.
(Luís Salgado de Matos, "Cobaias Humanas", in Público, 11.IV.2005)
Non abbiate paura! Aprite, anzi, spalancate le porte a Cristo!Alla sua salvatrice potestà aprite i confini degli Stati, i sistemi economici come quelli politici, i vasti campi di cultura, di civiltà, di sviluppo. Non abbiate paura! Cristo sa “cosa è dentro l’uomo”. Solo lui lo sa!
(João Paulo II, Homilia no Início do seu Pontificado, 22.X.2004)
Ao longo dos últimos dias, a imprensa mundial publicou já mais de 50.000 artigos de opinião sobre a vida e morte do Papa
Do que se foi publicando em dois ou três diários portugueses, creio que o balanço será similar. Para além das referências à firmeza da Fé do Papa, a generalidade dos artigos destacou dois aspectos: a defesa da paz e a luta pela liberdade. Uma minoria atacou o Papa como autoritário na Igreja ou refere, como aspecto negativo, a responsabilidade do Papa na propagação da sida.
Este último facto é estranho. Mas ele vinha a desenhar-se há já alguns anos: perante a crescente popularidade de
O aspecto mais bizarro desta lógica é o seguinte: as pessoas que não se importaram com a doutrina da Igreja na altura de uma relação extra-matrimonial (seja ela pré-marital, adúltera ou outra) deixam de usar preservativo porque o Papa manda?!
Numa sociedade erotizada como a contemporânea o argumento parece ter valor: a exaltação do sexo supôs que o Homem não é capaz de contrariar os seus apetites sexuais! Logo,
Eis aqui, no entanto, o aspecto
A defesa da liberdade e a moral sexual da Igreja fundamentam-se numa mesma antropolgia. Pode discordar-se dela; pode criticar-se. Não pode, no entanto, dizer-se que ela não ficou clara, em particular nas encíclicas Fides et Ratio, Evangelium Vitae e Veritatis Splendor. (E é obrigatório reconhecer que se os princípios nelas inscritos fossem mais difundidos a pandemia da Sida não teria atingido proporções tão elevadas, pelo menos nos países de tradição católica.)
Supor que o Homem não é capaz de resistir aos seus instintos sexuais equivale a colocá-lo numa categoria infra-huamana: e como pode uma sociedade democrática sobreviver se, em vez de cidadãos, é constituída por bichos?
Lá para o princípio de Maio a papamania terá passado. Ao longo das próximas semanas o ritmo dos directo do Vaticano irá diminuir. Terá um pico nos dias de abertura do conclave, no dia da eleição do novo Papa e no dia da sua Missa inaugural. Depois seguir-se-á um período de estado de graça, como sucede com os governos: nas páginas dos jornais haverá biografias apressadas e previsões dos vaticanistas, juntamente com artigos intitulados Os dez desafios do Papa X ou A Igreja que espera o Papa. Nessa altura surgem fotografias da habituação do novo Papa ao cargo, não já nas páginas principais mas no potfolios dos suplementos. Talvez haja alguma curiosidade sobre se o novo Papa irá ou não concretizar a viagem à Alemanha agendada por João Paulo II para Agosto. Quando ocorrer a viagem, já terão acabado todas as ilusões.
Quem acreditou que o novo Papa irá, finalmente, autorizar a ordenação das mulheres, o fim do celibato dos padres ou o relaxamento da moral sexual, começará a falar em oportunidade perdida no conclave. Regressarão as críticas à Igreja como causadora de todos os males do mundo, desde a sida (porque o Papa condena o preservativo) à pobreza (por causa das riquezas do Vaticano). Começará o revisionismo do pontificado de João Paulo II e sobre ele, como sobre Pio XII, dir-se-ão as coisas mais absolutamente mirabolantes. Os media, que agora seguem como abutres a agonia, o funeral e a eleição, irão atrás de um qualquer Cornwel que, tendo passado um dia na biblioteca do Vaticano, aparecerá como investigador exaustivo do pontífice polaco. Qualquer dessas biografias delirantes – cheia de fotografias e de revelações polémicas – venderá mais que o extraordinário Testemunho de Esperança de George Weigel!
Por outro lado, os católicos que acreditaram que as manifestações unânimes em torno da figura de João Paulo II eram sinal da primavera da Igreja de que o Papa tanto falava, já se terão dado conta que o referendo sobre o aborto está na ordem do dia em Portugal, a laicização oficial em Espanha está em marcha, etc... Também aí se desfarão ilusões. Mas será nessa altura – quando se tiverem desfeito as ilusões que a emoção criou – que começaremos a dar-nos conta de que João Paulo II é, realmente, João Paulo Magno. Será ocasião para ver que a primavera da Igreja não é a restauração dos estados teocráticos ou o fim dos combates pela vida, mas a tomada de consciência da doutrina do Vaticano II sobre a chamada universal à santidade e o compromisso dos cristãos com a continuação da obra da criação, através da santificação dos deveres da vida quotidiana. Será a altura para perceber que o que está em jogo não é saber se os leigos podem ser ou não uma espécie de padres disfarçados, mas formar os leigos para que sejam, também eles, testemunhos da esperança cristã, sal a terra, luz do mundo.
Isso é mais difícil que um novo concílio: os pseudo-conciliaristas debatem teorias sobre o que Cristo disse. Os testemunhos de esperança comprometem-se, integralmente, com o que Cristo disse. E entre o que Ele disse está o incontornável ninguém pode servir a dois senhores.
Isto foi o que eles disseram... Se nós disséssemos que eles estavam a especular viriam com a cantilena do rigor, das fontes bem colocadas, etc, etc, etc...Isto não são mais que especulações de jornalistas. (Aura Miguel, SIC, 3.IV.2005)Estamos a especular. (Alberta Marques Fernandes, RTP, 3.IV.2005)A imprensa tem que encher páginas de jornais com este assunto. (Teresa do Canto Noronha, RTP, 4.IV.2005)
Eu procurei-vos. Agora vós viestes ter comigo. E eu agradeço-vos.
(Palavras pronunciadas por João Paulo II, na tarde de 1.IV.2005)
Chers amis,
Jeunes du monde entier,En votre nom à tous, je dis au pape Jean-Paul II un immense merci.
Merci, car il vous a fait entendre l'appel du Christ.
Et, comme les premiers disciples, vous êtes restés auprès du Seigneur.
Quelle joie!Merci, car il vous a fait entendre l'appel du Christ.
(...) et vous avez pris votre place dans l'Eglise du Christ.
Vous comprenez que tout être humain, même le plus dissemblable, est un frère, votre prochain.
Quelle joie!Merci, car il vous montre le chemin de la prière,
il vous invite à savourer la parole de Dieu.
Et vous reconnaissez la vraie grandeur de votre vie, vous recevez le courage de l'avenir.
Quelle espérance!Merci, car il est pour vous les jeunes, comme pour tous, témoin du Christ qui donne sa vie pour ceux qu'il aime.
Et vous découvrez que vous êtes aimés de Dieu.
Quelle joie!Merci, au pape Jean-Paul II car il nous a confirmés dans la foi.
Cette nuit, la Lumière de la Vie a illuminé nos coeurs.
Quelle espérance!
Quelle paix!
Quelle joie!(Jean Marie Cardinal Lustiger, Acolhimento na Missa de encerramento das Jornadas Mundiais da Juventude, Paris, 24 de Agosto de 1997)